
O meu nariz é Árabe
31 Mar
-
2 Abr
Programa
31 Mar - 2 Abr
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O meu nariz é Árabe
#teatro
#acolhimento
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22 Abr - 22 Abr
21:00
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Uma Pátria à Procura de Portugal
#acolhimento
#concerto
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29 Abr - 29 Abr
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HIGHLINE
#acolhimento
#concerto
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“O Meu Nariz é Árabe” integra um projeto mais lato em curso n’A Companhia João Garcia Miguel no qual se procura estabelecer uma relação com o nosso passado histórico. “A Arte de ser Português” é um projeto que parte do título do poeta português Teixeira de Pascoais para refletir sobre um conjunto de figuras maiores das nossas artes, letras e sociedade civil procurando, através das artes, encontrar novas formas de diálogo com o passado. Esta peça, em particular, nasce da parceria com a D’Orfeu, associação cultural com fortes ligações à música. A Companhia João Garcia Miguel trabalhou com Luís Fernandes, diretor criativo d’Orfeu AC e com Artur Fernandes, compositor membro do grupo “Danças Ocultas”, com quem, através de poesias árabes, desenvolvemos a composição das músicas para o espetáculo.

Daninho, como erva daninha, é dizimado e ressurge ciclicamente com nomes diferentes: Pina Manique, William Beresford, D. Miguel, João Franco, Pimenta de Castro, Sidónio Pais, Salazar e Marcelo Caetano. Ora meloso ora violento, tenta convencer o Povo proferindo discursos concebidos a partir de leis e discursos históricos. O Povo ouve. Alguns ajoelham-se, outros rejeitam-no, alguns veneram-no, engolem-no, abafam-no, matam-no, lambem-no. Ouvem-se Palavras de Ordem, Gritos de Protesto, Marchas Revolucionárias, Hinos à Liberdade, Canções de Intervenção e Odes Patrióticas retiradas da História da Política e da História da Música Portuguesa.

HIGHLINE nasce com a premissa de juntar música, artes plásticas e público no mesmo espaço, coexistindo harmoniosamente sem plateias, sem distâncias.
Ocupamos o Teatro Ibérico, com Live Acts de Xilema Oca, com o seu projeto a solo que procura uma estética simultânea — visual e sonora, numa ligação e interpretação do público ao conjunto de histórias musicadas; Joana de Sá que explora texturas dentro da música eletrónica experimental, com a sua guitarra, sintetizador e voz; Adriana João acompanhada pelo seu violino, com um trabalho transdisciplinar e intuitivo que integra a imagem em movimento, o som, a performance, a escultura, a fotografia e a instalação. Apolinário com a sua música eletrónica ressonante e, por fim, Miguel Torga, caracterizado pelo Jornal Público como House Campestre, concilia características da dançante música house com diálogos dos filmes de Manoel de Oliveira. Nas Artes Plásticas poderão assistir a desenho ao vivo com Rita Grancho, serigrafia com Atelier SER, colagens e bordados num projeto de Sozinha em Casa, gravura pela Salomé Paiva e tie dye com Gallactica.

Camões: quem foi o homem e onde começa a sua lenda? O que é que o tornou nesta figura quase mítica e gigante que vive no imaginário de todos nós?! Como podemos imaginar a sua vida, o seu percurso, do qual sabemos tão pouco, aproximando-o do homem comum, apaixonado e aventureiro?

Um dramaturgo conta uma história, o somatório de acontecimentos e não acontecimentos. Confiante na peça que escreveu, leva-a a cena. As personagens em palco personificam as relações de quatro pessoas que sustentam relacionamentos sem fé, infiéis que assumem a mentira e são verdade em estado puro.

Desde a primeira metade do século XVI, que se acreditava piamente no regresso do Encoberto, que viria cumprir esse desígnio glorioso que Deus outorgara a Portugal. Uma crença coletiva, inicialmente sebastianista, que tendo como base as "Trovas" de Gonçalo Annes Bandarra permaneceu no imaginário coletivo ressurgindo em Fernando Pessoa na "Mensagem", e em Agostinho da Silva, de um sentir português muito próprio, capaz de abrir novos mundos ao mundo. Se há uma “alma” portuguesa, identitária é no diálogo entre estes autores que a podemos reencontrar.

A segunda edição do Festival Solos Ibéricos decorre de 22 de outubro a 20 de novembro e conta com dois espetáculos espanhóis e três espetáculos portugueses. Por ordem cronológica, serão apresentados: “Stand Down”, de Ángel Fragua [PT], “Mecha Show You”, da Cia. Jimena Cavalletti [ES], “Os qu’emigraRAM”, da OITO (Oficina de Ideias das Terras do Oeste – Associação Cultural) [PT], “Samotracias”, da Mákina de Cena [PT] e “Trilla”, da companhia La Phármaco [ES].

Partindo de dois contos de Félix Albo, “Secretos de Familia” e “Un Roble en um Cementerio”, Ángel mostra-nos neste “Stand Down” porque razão morrer de amor pode ser só o início de uma estória. “Stand Down” é um espectáculo para rir, sorrir, ficar sério e até chorar, se for o caso. Um espetáculo a solo, sem grandes recursos cénicos, onde a palavra assume especial importância e onde as experiências pessoais do ator se cruzam com as experiências de uma outra pessoa que não está em palco.

“Mecha Show You”, com total humor e máxima tolice, fala sobre o sucesso e o fracasso, sobre o peso que a aprovação constante tem nas nossas vidas. Como se ter sucesso fosse a única condição que podemos partilhar com os outros. Contudo, tanta pressão pode acender o rastilho e fazer Mecha explodir!

O que é que define a tua casa? Partindo de uma recolha de testemunhos junto daqueles que ficaram deixando os olhos postos no m(ar), propomos uma viagem pelo mais íntimo das veredas e caminhos desta terra fértil, tentando perceber o que dela brota, se ainda restam razões para sorrir... mesmo que no mais recôndito impasse.

“Samotracias” é o grito de três mulheres que encarnam o rosto e a voz de um coro anónimo de migrantes. Três mulheres com idades e destinos diferentes que se agarram ao seu sonho de emigrar, invocando, tanto no desespero como nas palavras, as primeiras personagens beckettianas, perdidas numa estrada inacabada e repleta de obstáculos.

“Trilla” é o resultado do encontro entre Le Parody e Luz Arcas, uma indagação entre os mundos que partilham, o folclórico e o eletrónico, e a necessidade de questionar as estruturas verticais que historicamente nos dominam.

A partir da obra de Fernando Pessoa e continuando o processo de investigação sobre os sonhos e o acesso ao inconsciente como forma e método e alargar a consciência vimos abordar mais um texto emblemático de Álvaro de Campos. A heteronímia é um artificio literário e artístico que nos revela caminhos e abre inúmeras possibilidades acerca do que somos. Acerca do encontro com os “comigos de mim mesmo”.

Apaixonei-me pela guerra mas casei com a paz. Tivemos dois filhos, a Ilusão e a Cura, um casal. Mas a guerra nunca me saiu da cabeça e do corpo. Fomos amantes ao longo da vida e a paz sempre soube. Me chamo Kindzu, o nome que se dá às palmeiras mindinhas.

A Tradballs está crescida, a entrar na idade adulta, mas com os mesmos valores e princípios de sempre!
Dia 25 fazemos a festa com workshop de dança durante a tarde, e à noite baile em dose dupla com CHRISTIAN PACHER (fr) e DANCING STRINGS (pt).
Vamos celebramos a dança, a música, a amizade e os bonitos (re)encontros! Juntem-se à festa.
10 Jun - 10 Jun
17:00
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Somos Todos Camões
#teatro
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25 Jun - 25 Jun
17h00
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Apresentação: “Caleidoscópio – Olhar o Belo em III Actos”
#Livros
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28 Set - 8 Out
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Numa Manhã de Nevoeiro
#teatro
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22 Out - 20 Nov
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II Festival
#Festival Solos Ibéricos II
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22 Out - 23 Out
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Stand Down
#Festival Solos Ibéricos II
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29 Out - 30 Out
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Mecha Show You
#Festival Solos Ibéricos II
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5 Nov - 6 Nov
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Os qu’emigraRAM
#Festival Solos Ibéricos II
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12 Nov - 13 Nov
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Samotracias
#Festival Solos Ibéricos II
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19 Nov - 20 Nov
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Trilla
#Festival Solos Ibéricos II
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24 Nov - 27 Nov
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Tabacaria
#teatro
#criação
#audiodescrição
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9 Dez - 18 Dez
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Kindzu
#teatro
#criação
#audiodescrição
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25 Fev - 25 Fev
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XVIII Aniversário Tradballs
#festa
#acolhimento
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